RECORDAÇÃO DA BUFARDA
Sendo eu natural da Bufarda,
Atouguia da Baleia, Peniche, embora recorde muito e bastante, tenha escrito
bastante sobre a minha aldeia, no meu Blogee, MUNDO E VIDA com a ideia, até de
vir a publicar em livro para que estou a fazer selecção noutro Blogge –
CONTEMPORÂREO DO FUTURO (o que virá a ser o título do livro http://danielcosta38.blogspot.com/2019/ a
Bufarda e os poucos naturais, como o meu cunhado Gil, o seus filhos, meus
sobrinhos, o meus primo Herculano, a minha prima Luisa Lúcio,as minhas primas Manuela
Ramos, Felisbela Ferreira e Anabela- Lúcio o José Pinheiro (o Zé Pedro, dos meu
anos 50), para mim um ídolo então devido á boa vizinhança, nos serões, nas
nossas noites das dormidas nas eiras, sitas onde hoje tem lugar a Feira da
Bufarda, no terceiro Domingo de cada mês; do José Jorge, etc.
Por nada que tenha a ver com
a apreciável Bufada, só gosto de Lisboa. Contarei porquê depois, se o vier a
entender: Pelo ineditismo de fazer estarrecer, depois de fazer oitenta anos. De
resto, no fundo eu apenas gosto de escrever o agradável da vida, como eterno
romântico que sou: poeta autor de cerca de 2.000 poemas. É assim: nos fim do
anos 50, qualquer ciclista passou a ter de ser encartado, e no concelho de
Peniche, passou a haver exames, por um fulano alcunhado de Chico pipi, que
chumbava a maioria dos candidatos, como a mim aconteceu, na primeira vez, a
única vez nos bastantes exames que vim a fazer depois. Até no exame de condução
automóvel passei à primeira vez.
Vi onde tinha falhado (o
Chico pipi era muito previsível) e fiquei ciente que na segunda passaria. Assim
aconteceu e sendo eu então a passar, entre alguns, até a repetir pela terceira
vez.
Tanto bastou para ser
abordado por todos, então reunimos num banco do jardim e lá expliquei, como era
preciso responder à inevitável pergunta: “numa rotunda encontram-se – um ciclista,
um automobilista e um camionista, qual tem a prioridade?”
A resposta é muito simples: o
que que se encontra à direita.
Dias após eu ter passado, o
ora já há muito falecido Luis Mota, abordou-me: pá tens de fazer exame por mim,
escusei-me dizendo ser uma fraude, além de continuava o ter hipótese de não
passar e ele insistindo, que me pagava o dia etc.
Ate que aceitei, e como é
evidente o Luis ficou logo encartado de ciclista.
Agora o engraçado: eu não
levara bicicleta, porque estava ainda a esperar o documento da câmara: depois de
passar, tal era já o vício do Chico pipi de dar mais um chumbo:
- Disse e agora como eu sei
que o senhor sabe andar de bicicleta?
Eis a tirada ironica!...
Daniel Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário