segunda-feira, 27 de julho de 2020

VINTE ANOS DEPOIS


 

VINTE ANOS DEPOIS

20 anos é um data memorável para quem um dia foi condenado à morte. Colocando isso em linhas escritas, cada dia vivido, sei que foi viver uma guerra, sempre á espera da vitória. A batalha era grande e o desejo de viver bem maior.
VC é um vencedor desta guerra travada entre você e a doença (AVC), que chegou no final do século XVIII.
E hoje em pleno século XXI estais em plena forma, acompanhando todas as mudanças que este novo mundo se tem transformando com grade rapidez.
Quando cheguei a essa guerra estavas na metade do tempo. Falavas que estavas a completar 11 anos de vida, e explicavas com precisão o motivo da idade.
Como foi estar a viver 11 anos de idade de idade, então com 11 anos de era ainda uma criança em formação.
Tive a oportunidade de acompanhar a sua adolescência (da qual não foi fácil).
A passagem da adolescência para a fase adulta foi de turbulência, mas com o desejo de viver e viver intensamente conseguiu chegar aos 20 anos.
Agora desejo que essa maioridade seja a fse de acalmar o coração. Deixar esse bater ao compasso que a vida te guiar.
Nestes 20 anoa 12 livros editados e alguns prontos a entrar na editora fez parcerias com outros escritores, algumas Antologias e milhares de amigos conquistados nas redes sociais… E a tecnologia te deu muitas oportunidades, desde o computador, telemóvel, smarthefones, etc.
Também realizou o grande desejo adormecido, que não podia fazer antes do AVC por conta da responsabilidade do trabalho, que era voar bem alto por cima das nuvens , por cima dos mares e ancorar no Brasil.
E conseguiu isso por duas vezes que foi uma medalha ganha nesta guerra (2 medalhas) por ter sido duas idas ao Brasil.
Hoje (26 de Julho de 2020) ao completar esses 20anos de luta e batalha, desejo ainda muitas medalhas, pois a guerra pela vida continua.

Severa Cabral (escritora)






terça-feira, 14 de julho de 2020

DE MAIL CHEGADO


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De Mail chegado

Num convento de freiras, a Madre Superiora, rigorosíssima, levanta-se da cama e exclama:
- Que noite maravilhosa! Hoje estou tão feliz que até vou tratar bem as freiras!
Sai do quarto e encontra uma freira no corredor:
- Bom dia, Irmã Josefa. Está com muito boa aparência! E que bela camisola está a tricotar!
- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não?
A Madre não gostou nada do comentário, mas continuou..
Mais adiante, encontrou outra freira.
- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! E o seu bordado está a ficar lindo. Parabéns!**
- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...
A Madre Superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho.
Todas as freiras que encontrava e cumprimentava, respondiam a mesma coisa.
Assim, quando chegou à quinta freira, já estava irritadíssima e resolveu tirar a história a limpo.
- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama?
- Sim, Madre...
- E posso saber porquê?
- É que a Madre calçou as sandálias do Padre António…

Arranjo: Daniel Costa