sexta-feira, 26 de abril de 2019

REVOLUÇÃO DE 25 ABRIL

REVOLUÇÃO DE 25 DE ABRIL

Estávamos em 25 de Abril de 1974, um dia cinzento, ás 7.30 horas, o Rádio Clube Português anunciava:
- Que, por motivos de várias medidas tomadas pelo Movimento das Forças Armadas Portuguesas, afim-de libertar o País do actual regime, aconselhava as pessoas a manterem-se em casa, dentro da maior calma:
- Evita-se assim o derramamento de sangue.
Cerca das 7.55 horas a Emissora Nacional que estava a emitir o seu programa normal deixou de ser escutada. Entretanto a Rádio Renascença continuava a emitir o seu programa normal.
Às 7.50 horas os telefones ainda funcionavam normalmente, a essa hora ainda recebi uma chamada. A partir daí bastava levantar o auscultador para se ouvir inúmeras pessoas a falar de todos os lados, em vez das meninas da Companhia.
Entretanto uma voz grossa de homem dizia:
- É favor desliguem, assim não se podem fazer chamadas, mas os “aparelhómetros” não davam mostras de submissão.
Nas Ruas da Freguesia de Benfica, a mais populosa de Lisboa, viam-se poucas pessoas e sem a pressa, que a hora caracterizava.
Às 10.40 horas, o Rádio Clube Português, pela voz do locutor Luís Filipe Costa, informa:
- O ex – Ministro do Exército, abandona o seu Ministério e entra em contacto com Oficiais Superiores do Exército. A situação das acções desencadeadas estão praticamente dominadas.
Às 11.45 horas pela voz do locutor, o Rádio Clube Português informava, de Norte a Sul, estar a controlada a situação.
À 14.00 horas o Rádio Clube Português difundia, que o Movimento das Forças Armadas, tinha tomado vários potos importantes, entre eles a Emissora Nacional, o Rádio Clube Português e a Rádio Televisão Portuguesa. Estando cercados; o Presidente da República e do Conselho, a que tinha sido enviado um ultimato para se renderem.
Entretanto a R.T.P. abriu para o Programa da Hora de Almoço. Não transmitiu o habitual noticiário, nem qualquer comentário.

Esta é parte romântica da Revolução do 25 de Abril de 1974, que hoje se festeja, em Portugal.
Créditos devidos aos meus apontamentos, escritos na hora.

Daniel Costa

Devo dizer que passados dias estive no Atelier do fotógrafo,Sergo Guimarães, autor desta foto, na Picheleira, onde o original estava exposto

segunda-feira, 1 de abril de 2019

MEMORIA DO FESTVAL DA CANÇÃO DE HÁ 50 ANOS


 


Nenhuma descrição de foto disponível.
 As fotos estão no meu facebook, veja: 
https://www.facebook.com/daniel.c.costa.7


MEMÓRIA DO FESTIVAL DA CANÇÃO DE HÁ 50 ANOS

Em 1969 em virtude já ser o que seria hoje editor, visto que internamente de Fábrica Gráfica Bertrand & Irmãos, eu era o representante interno das Editoras, agora em 1969 acumulava com os trabalhos editoriais das Empresas do Estado.
 Assim eu a que era dado conta do trabalho ficar pronto. Acontecia sempre com um exemplar impresso, pressupostamente, a ficar para meu arquivo, ao serviço da Empresa. Claro, muitas coisas ficavam, mas o que achava de interesse acabam de vir para casa.
Isto é o preâmbulo a explica que, algo como o BOLETIM-GUIA, que a Apresentadora (A bonita actriz Lourdes Norberto), leu para o público, o mesmo que guiava outros.
Ora a tiragem foi de muito poucos exemplares, mas eu continuo a possuir o meu, do mesmo reproduzi para aqui as fotos dos participantes televisionados:
Em primeiro a capa do GUIA, depois por ordem:

Lourdes Norberto apresentadora.
Simone de Oliveira, “Desfolhada”.
Daniel, “Os Fios da Esperança”.
Teresa Paula Brito, “Buscando um Horizonte”.
Lilly Tchiumba, “Amor Bailarino”.
Valério Silva, Sol da Manhã”.
Madalena Iglésias, “Canção para um Poeta”.
Artur Garcia, “Sombra de Ninguém”.
Duo Ouro Negro, “ Tenho um Amor para Dar”.
Fernando Tordo, “Cantiga”,
Maria da Fé, “Vento Norte”.
Ferrer Trindade, o Maestro.

Henrique Mendes, Apresentador da Segunda Parte.
Maria Teresa de Noronha, a Fadista que preencheu a Segunda Parte.

Os vencedores dos primeiros, cinco festivais anteriores:
António Calvário, Simone de Oliveira, Madalena Iglésias, Eduardo Nascimento e Carlos Mendes e, ainda locutora Maria Fernanda.

Por fim a página do “Colofon”

Daniel Costa