terça-feira, 29 de abril de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE S. BERNARDINO




MAR DA PRAIA DE S. BERNARDINO    

Praia ao abrigo de arribas é hino
Demais, outra junto, a dos Frades
Mar da praia de S. Bernardino
Frades, que vinham de antiguidades!
De tempos do começo da dinastia do Joanino
Senhora do Mar; saberás as finalidades!
O nome da povoação; é bem campino
A designação de S. Bernardino mostra apostolicidades,
Até à praia, ao mar, há grande espaço peregrino
 Em rampa, rente à quinta que foi dos frades,
Ou convento de que foi patrono S. Bernardino,
S. Bernardino, para sempre, ficou a povoação e suas benignidades,
Consequentemente, a praia, um verdeiro baldaquino!
Senhora do Mar; são assim os mergulhos em suavidades
Foram antes do anti – clericalismo, paladino!
A adjacente praia dos frades, onde terminavam suas herdades
Seria privativa, deles como privilégio divino?
Haveria, autorgadas por reis, desigualdades?
Mar da praia de S. Bernardino,
Mar beijando, o areal em fins de tardes, de serenidades
Na enseada, o sol, vai desaparecendo, extra – fino,
Vão subindo as beldades!
Mar da Praia de S. Bernardino!

Daniel Costa

segunda-feira, 28 de abril de 2014

POEMA MAR DAS PRAIAS DO MUSSULO







MAR DAS PRAIAS DO MUSSULO    


O poeta pode evocar até um casulo
Anda veloz, anda e desanda!
Mar das Praias do Mussulo
Meninas bonitas da grande Luanda
No seu quadrângulo
Uma religião ortodoxa, a umbanda!
Nome oriundo do dialecto quimbundo
O que há também na luandense mutamba
Senhora do Mar vem olhar o mundo!
Repara onde foi nascer o umbanda!
De lá do Equador, sempre oriundo
Se eterniza noutra banda,
Deixando o Mar do Mussulo
Quis antes procurar uma quitanda
Desprezou o, muito seu, pináculo
Senhora do Mar, o mar ficou de banda
Os finos areais podiam ser seu oráculo!
O procurou noutras paragens, noutra varanda!
O umbanda não esperou, pelo fim do obstáculo
Se evaporou, ou foi forçado à debandada,
E, as praias do Mussulo, preservaram o vínculo!
Para em tempos de paz, servirem de comenda
Os seus altaneiros coqueiros a servirem de rótulo
 Grande paz, mais uma prebenda!
Infra-estruturas modernas, fazem sentir o novo século,
Depois de várias contendas,
Mar das Praias do Mussulo
Os deuses as preservaram, para serem prenda,
Mar das Praias do Mussulo!


Daniel Costa 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

POEMA MAR DA BAIA DE LUANDA





MAR DA BAÍA DE LUANDA 

Na cidade onde a lua anda
 Onde melhor se repara na beleza da Baía
Mar da Baía de Luanda
Tua formosura a parecer mulher de mini - saia
Mulher bonita; podia dizer veneranda!
Senhora do Mar; de tão tranquilas, as águas parecem de ria!
O mar ali se assemelha a uma platibanda,
Doce suave, com sabor a sericaia!
Paulo Dias de Novais fundou a cidade; aquela!
Já em mil quinhentos e setenta e cinco, que bem lhe sairia!
Em sessenta e seis, já estava de vela
Ao lado uma ilha, que para sempre a abrigaria
     Deambular pela Avenida Marginal, dá para imaginar a Holanda,
Os seus naturais, que ali estiveram à rebeldia,
 Sempre o mundo, houve portugueses, atentos na varanda,
Senhora do Mar, quem a suave Baia desprezaria?
Quem desprezaria aquele país, aquela banda?
Um país cujo, rico solo e subsolo será grande fatia,
Mar da Baía de Luanda
Entrada de um longo país, ou seja sua mordomia,
Quem ali na Avenida, fizer rodar o olhar noutra banda
Verá o grandioso edifício de Banco de Angola de atalaia,
Como guardasse o ouro de toda a demanda,
Olha bem Senhora do Mar, guarda bem a alfaia!
Mar da Baia de Luanda! 

Daniel Costa

 
 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

POEMA MAR DAS PRAIAS DE ANGRA DOS REIS




MAR DAS PRAIAS DE ANGRA DOS REIS 

Senhora do Mar; como seríeis?
Caso não houvesse a majestade!
Do mar das praias de Angra dos Reis!
Essa maravilhosa; digo potestade!
Que dignamente; sempre sustereis
Com galhardia e amor de verdade
Por esse Éden tropical sempre velareis!
Descobertas por portugueses de vontade
Em mil quinhentos e dois como sabereis,
Senhora do Mar; admira-se a sua suavidade
Antes de europeus, a um rei fiéis
Ali estavam índios tupinambás de afabilidade
Mar das praias de Angra dos Reis
 Do seu litoral de grande intensidade,
De ilhas, trezentas e sessenta e cinco contareis
Algumas, propriedade de nababos, na realidade,
Riquíssimos como sei e vós sabereis
Senhora do Mar será a alacridade!
A acentuar a desumana desigualdade convireis!
Com aviões a jacto, de sua própria propriedade
Como se fossem do mundo reis!
Os deuses, deviam reparar na disparidade,
Devem reparar neste céu terreal que dizeis?
Deviam pugnar, por credibilidade!
Para que na terra jamais haja miseráveis
Venham ter, com os pobres afinidade,
Que vão nos seus jactos reunir em Angra do Reis!
Eu poeta vos convido a ter com miseráveis amabilidade,
Mares das Praias Angra dos Reis!

Daniel Costa


segunda-feira, 21 de abril de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DA CONSOLAÇÃO


 
MAR DA PRAIA DA CONSOLAÇÃO 

  Avistei uma constelação
Rodeado de um micro – clima
Mar da praia da Consolação
Praia iodada de baixo acima,
No mundo só há outra no Japão
 Copacabana portuguesa rima,
Senhora do Mar, não só devido à extensão!
A configuração também se afirma
Mais de seis quilómetros de areão!
Dunas do lado direito; a fazer de prima,
Até a uma praia da cidade Peniche a fazer união,
Ao lado esquerdo, prende o iodo, à auto – estima,
Há pedra em lajedo, onde os corpos se põem em exposição
Senhora do Mar; a reter a enzima,
 A maresia se junta ao sol a produzir a reação
Podemos ver como o micro – clima se afirma,
Ainda na parte continental da região
Com o Verão mais a reanima
Mar da praia da Consolação.
A Copacabana portuguesa também anima,
Ao saber-se que iodada como ela só há no Japão,
É assim que muitos turistas vêm sorver o seu clima,
Dispondo de noites de muita animação
De forte rebentação esgrima
Senhora do Mar, faz esquecer a forte rebentação,
Esta praia será diferente, propriedade médica máxima!
Mar da praia da Consolação!

Daniel Costa
 

sábado, 19 de abril de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE COPACABANA





MAR DA PRAIA DE COPACABANA 

Imaginar a Trapobana
Lendo a estrofe do épico
Mar da Praia de Copacabana
Grandioso a gracioso mundo eclético
Pode ser imaginado à americana
Te apelidarem de princesa do mar não é utópico
Senhora do Mar, trajando de branco, diáfana!
Honrando assim a princesa, será ético!
A princesa que pode e já albergou puritana,
 Milhões de pessoas unidas de ardor profético
Num dia, seguido duma semana
Depois do avanço, religioso católico
A liberdade da humanidade ficou ali consagrada,
Pela solenidade da presença do chefe apostólico
Senhora do Mar, o previsível teve inicio numa orada!
Da religiosidade bem simbólico
Depois paralela à praia e ao mar uma calçada,
Para países irmãos, calçadão lúdico!
Brasil e Portugal estiveram na sua construção de mão dada,
Imitaram a pavimentação da lisboeta Praça do Rossio  - Castiço!
De seu nome próprio de D. João IV, verdadeira dama!
De Copacabana característico,
Mar da Praia de Copacabana,
Da Cidade Maravilhosa, melódico,
Mar da Praia de Copacabana! 

Daniel Costa

quinta-feira, 17 de abril de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE ALBUFEIRA






MAR DA PRAIA DE ALBUFEIRA

 Estar permanente perto de garrafeira
Viver o mundo novo, imaginando o antigo
Mar da praia de Albufeira
Senhora de Mar; é sonhar contigo,
Banhar e descansar na sombra da alfarrobeira
Em Albufeira é possível, mar amigo!
É descansar, não é estar à sombra da bananeira!
É estar em eclético abrigo
 Várias civilizações, ali usaram a esteira
Fenícios, gregos, cartagineses; ali deixaram “testigo”
Vieram romanos, em fileira,
Por sua vez, muçulmanos, aí ficaram em jazigo!
Albufeira de três mil horas sol / ano; é leira!
Milhões de turistas, em todo a ano a sentir o sol amigo!
A maior parte Ingleses; na praia arvoram bandeira
Albufeira - Eu poeta; te observo e bendigo!
Oh! Noites de verdadeiro arraial das ruas de Albufeira!
Da intensidade do Karaoke dos bares com código
Estar ali é estar na capital do turismo, a sua lareira!
Onde o sol é sumamente pródigo
Formosa Albufeira, de Portugal mensageira!
Navegar, da embarcação saltar, é usufruir um mar meigo
Senhora do Mar comigo; podes ser aventureira!
Podes? Como se não foras imbuída de divindade, que sigo!
Mar da praia de Albufeira
Bastantes povos tiveram o teu belo abrigo
Mar da praia de Albufeira!

Daniel Costa

 

sábado, 12 de abril de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE PIPA


 
 
MAR DA PRAIA DE PIPA

Sonhei com Agripa
General do Império Romano
Mar da Praia de Pipa
Depois imaginei o Império Otomano
Senhora do Mar; sentir-me-ei em equipa,
Contigo na suave doçura daquele oceano!
Não serei do desengano farripa
Antes um deus Vulcano
A acenar com uma túlipa
Para afastar visão de engano
Praia de beleza de capa,
A atrair todo o mundo, até o melómano
Porque não, o sátrapa?
Senhora do Mar, este espera um rosto humano
Que à imensidão se dedique como lapa
Pipa atrai turistas, de todo o meridiano
Surfistas que acham a onda guapa
Da modesta aldeia de pescadores, nasceu o arcano
Do Estado Federal de Rio Grande do Norte, talvez à socapa!
Porém não houve engano,
Entre bastantes desenvolvimentos, por etapa
A partir de Natal, a Capital do Estado veterano,
Havendo muitas praias, o mundo elegeu a de Pipa,
Como cântico Gregoriano
Mar da Praia de Pipa! 

Daniel Costa

sexta-feira, 11 de abril de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DO MECO




MAR DA PRAIA DO MECO           

Ando sempre na cola do eco,
Na procura do sol a espelhar beleza
Praia do Mar da Praia do Meco
Da pesca do arrasto fortaleza
Ali pode veranear até um guatemalteco,
Ao lado do naturismo, da realeza
Olhar, ver o sul e engolir em seco
Senhora do Mar; te proponho gentileza
Te proponho ser importante adereço
Absorver o sol que oferece a natureza!
É o sul que destina ao naturismo, um beco!
No oposto ao mar estão a arribas de leveza,
De calcário, corpos untados, a parecer boneco.
A completar o naturismo, não a esconder beleza,
Nem o corporal, o visual apreço!
Senhora do Mar; desejo lanchar à milanesa
Me dá a mão, vamos subir à aldeia do meco.
Usufruir de bom marisco, servido com gentileza!
 Mergulhar naquelas salsas ondas de que me despeço
É transportar vontade de voltar de certeza,
Voltar para degustar sardinha, gosto sem preço
Sardinha na brasa à portuguesa!
Mar da Praia do Meco! 

Daniel Costa