terça-feira, 24 de dezembro de 2019

PARA UMA MEMÓRIA FUTURA

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e ar livre
PARA UMA MEMÓRIA FUTURA

A igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Bufarda, aldeia do meu nascimento, em 1940, é datada de há cerca de 250 anos.
Apresento aqui uma foto de 1967 onde se pode ver o cimo do torre, pressupostamente, da traça primitiva, não sendo nada de especial, dava um era bem mais bela, do a sua arquitectura moderna, de que foi dotada, sem nenhuma necessidade, é de crer.
Parece-me pena que isso tenha acontecido.

A mesma foto, pode ver-se o que é hoje a casa do Gil, tendo junto a coelheira e a capoeira, onde a minha mãe recolhia os coelhos e as galinhas, a sua criação.
Esta estrutura tinha sido construída por mim, cerca dos meus 14 anos. Fui sempre um criador, desde construtor de carrinhos de bois de caniço, e outros. Depois, jogos de matraquilhos, mesas secretária, etc.
Já na tropa, em Angola, construí caixa de madeira, para fechar as bananas, para amadurem mais rápido; dum caixote de bacalhau, construí a mala de viagem, que trouxe com os meus pertences.
Entretanto em Lisboa, na minha varanda, de 1,50 m, construí o meu escritório de editor: bancada, a servir de secretária e duas estantes, uma ainda existente, a funcionar: caixas, de madeira, adaptadas para guardar postais, assim como vários materiais, também estas se mantém, a funcionar.
Era criado o meu gabinete de Director da FRANQUIA – Revista Filatélica Portuguesa.
Em suma, eu não sei, nem nunca soube estar sem realizar…. sem criar.

Daniel Costa

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

FOTO JÁ HISTÓRICA


 A imagem pode conter: 39 pessoas, pessoas a sorrir, pessoas sentadas
FOTO JÁ HISTÓRICA



A então professora da Bufarda, Dona Odete Martins de Oliveira, no ano de 1949, ano da inauguração da actual escola (só o primeiro andar, claro), tirou esta foto aos seus alunos.

Leccionava na sala da direita; na da esquerda leccionava a Dona Licine, de Alfarelos.

De notar que nesta foto estão apenas metade dos miúdos da Bufarda, visto que a outra metade, eram da outra aula.

Identifico todos, só que de vários esqueci nomes:

À esquerda o Isaque, o José Augusto, meu primo; a direita Amélia; falecida em desastre, na Lourinhã. Já na fila de baixo, Maximiano, falecido em desastre de moto, na estrada Sintra – Ericeira; Leontina; Chica “padoca”; Graziela; “Méquinha”; Zélia; irmã da Leontina; Maria Adelina (falecida).

Depois aleatoriamente, cito vários nomes:

-Eu, Daniel, terceiro da esquerda da segunda fila, a começar de cima; a minha irmã Mercês, quarta da esquerda da quarta fila, a começar de cima; Depois podemos ver, o Amaro; o Gil, meu cunhado, o Herculano, meu primo; o António, do Armindo; o Amaro; o Luis Cordeiro, do Casal do Foz, meu primo, já falecido; Joaquim Mateus; Honorato, meu primo, já falecido; Luisa Piçarra; Luisa, do “Cunca”, Assunção; Esperança; e Etc.



História da foto:



- A professora ao tirar a foto a guardou como recordação, entretanto, em Lisboa dei-me com ela, e já estando na Fotogravura União, a coordenar o Expediente, imaginei falar na fotografia à Dona Odete, e na minha empresa pedir ao chefe da fotografia, Senhor Vasconcelos, para ampliar a foto ao dobro, reproduzir cinco vezes.

Assim foi, fiquei com uma e as outras, levei para a Bufarda, para os fotografados da minha família.



Daniel Costa