sexta-feira, 25 de abril de 2014

POEMA MAR DA BAIA DE LUANDA





MAR DA BAÍA DE LUANDA 

Na cidade onde a lua anda
 Onde melhor se repara na beleza da Baía
Mar da Baía de Luanda
Tua formosura a parecer mulher de mini - saia
Mulher bonita; podia dizer veneranda!
Senhora do Mar; de tão tranquilas, as águas parecem de ria!
O mar ali se assemelha a uma platibanda,
Doce suave, com sabor a sericaia!
Paulo Dias de Novais fundou a cidade; aquela!
Já em mil quinhentos e setenta e cinco, que bem lhe sairia!
Em sessenta e seis, já estava de vela
Ao lado uma ilha, que para sempre a abrigaria
     Deambular pela Avenida Marginal, dá para imaginar a Holanda,
Os seus naturais, que ali estiveram à rebeldia,
 Sempre o mundo, houve portugueses, atentos na varanda,
Senhora do Mar, quem a suave Baia desprezaria?
Quem desprezaria aquele país, aquela banda?
Um país cujo, rico solo e subsolo será grande fatia,
Mar da Baía de Luanda
Entrada de um longo país, ou seja sua mordomia,
Quem ali na Avenida, fizer rodar o olhar noutra banda
Verá o grandioso edifício de Banco de Angola de atalaia,
Como guardasse o ouro de toda a demanda,
Olha bem Senhora do Mar, guarda bem a alfaia!
Mar da Baia de Luanda! 

Daniel Costa

 
 

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