MAR DAS PRAIAS DE ANGRA DOS REIS
Senhora do Mar; como seríeis?
Caso não houvesse a majestade!
Do mar das praias de Angra dos Reis!
Essa maravilhosa; digo potestade!
Que dignamente; sempre sustereis
Com galhardia e amor de verdade
Por esse Éden tropical sempre velareis!
Descobertas por portugueses de vontade
Em mil quinhentos e dois como sabereis,
Senhora do Mar; admira-se a sua suavidade
Antes de europeus, a um rei fiéis
Ali estavam índios tupinambás de afabilidade
Mar das praias de Angra dos Reis
Do seu litoral de grande intensidade,
De ilhas, trezentas e sessenta e cinco contareis
Algumas, propriedade de nababos, na realidade,
Riquíssimos como sei e vós sabereis
Senhora do Mar será a alacridade!
A acentuar a desumana desigualdade convireis!
Com aviões a jacto, de sua própria propriedade
Como se fossem do mundo reis!
Os deuses, deviam reparar na disparidade,
Devem reparar neste céu terreal que dizeis?
Deviam pugnar, por credibilidade!
Para que na terra jamais haja miseráveis
Venham ter, com os pobres afinidade,
Que vão nos seus jactos reunir em Angra do Reis!
Eu poeta vos convido a ter com miseráveis amabilidade,
Mares das Praias Angra dos Reis!
Daniel Costa
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