MAR DO PAIMOGO
Recordar é ardente fogo
É recordar tanto que ali sonhei
Mar do Paimogo
No seu litoral a arrotear ajudei
Várias parcelas de mato foram decálogo!
Senhora do Mar, a minha parte arroteie
Em grandes marés com o mar travei diálogo
Polvos e navalheiras; marisquei
Mar de Paimogo
Pelos seus caminhos muito monologuei
Seria já como um prólogo
O sonhar com a existência de uma antiga grei
Não faria melhor um sociólogo!
Era a clarividência de um antigo necrotério que pisei
Como pisava a terra de dinossáurios de catálogo,
Vestígios dos seus ovos, o maior do mundo rei!
Oh!... Mar do Paimogo!
Senhora do Mar bastantes recordações; contar-vos-ei!
Vestígios das guerras Napoleónicas sobressaem logo
Com o seu propositado forte onde por vezes assobiei,
Por dentro o assobio fiz ecoar, seria tentativa de diálogo?
Terras e Mar de Paimogo; aventuras que vivenciei
Aventuras de felicidade; de vídeos – jogo!
Senhora do Mar, por ali; não só trabalhei
Antes, talvez a vosso rogo!
Enormes ocasiões aventurosas; vivenciei
Oh!... Mar do Paimogo!
Daniel Costa
Daniel, querido amigo
ResponderEliminarMuito obrigada pelo teu comentário ao meu poema! Sabes que, vindo dum poeta como tu, um elogio tem um sabor muito especial...
Não sabia que tinhas andado pelo Paimogo... A verdade é que, apesar de nos conhecermos muito bem e sermos grandes amigos, não posso saber todos os lugares que conheceste ao longo da tua vida, certo? :)))
As experiências lá vividas deram-te o mote para um belo poema.
E as fotos foram muito bem escolhidas - a primeira da arriba e a segunda do Forte de Nossa Senhora dos Anjos dão uma clara ideia da beleza do local.
Esta tua série de poemas dedicados ao Mar está a ficar muito boa.
Uma semana feliz.
Beijinhos
Não posso dizer que CONHEÇO Paimogo, na medida em que apenas passei por lá uma vez, há muitos anos, era ainda solteira.
ResponderEliminarMas, quando vi a foto da arriba, (tenho uma memória visual fora do vulgar) lembrei-me que já tinha visto qualquer coisa assim... Confirmei no meu álbum de fotos de solteira, e lá está uma, daquelas muito pequeninas, que se tiravam na altura (os amadores, claro!) não tinham mais que 7 ou 8 centímetros de largo, mas com uma nitidez espantosa.
Como vês... estou na idade das recordações :)))
Um beijinho, querido amigo, tudo de bom para ti.
PS - Precisas retirar essa porcaria da confirmação de que quem comenta não é robot. São letras muito chatas, que não servem para nada.
experiência
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