domingo, 19 de janeiro de 2014

POEMA MAR DA ILHA DE ARMONA




MAR DA ILHA DE ARMONA   

Estamos em Olhão zona
Cidade de beleza em açoteias
Mar da Ilha de Armona
À vista de coberturas Árabes, em jeito de ameias
Olhão cidade da Restauração patrona
Da Restauração nomeou-a o Rei D. João, sem peias
Dali partiram barcos para o Rio de Janeiro em maratona
Barcos pesqueiros por mares, sem ver areias
Decerto intercedeu a Senhora do Mar, matrona
Deixemos as veras epopeias
Mar da Ilha de Armona!
Confluência com a Ria Formosa, ao alcance de sereias
De Olhão se adrega embarcar, navegando à tona
Da freguesia da Fuseta, apenas com marés cheias
Embarco na zona, com a alma a palpitar, em bujarrona
Do outro lado a abordagem, com o sangue nas veias
Sangue de amor por amazona
Sempre objetivando o aclarar ideias
No extenso areal percorrido ao som duma sanfona
O poeta desatou a ver erupções de areias
Por vocação, cioso da produção do mar, de cada nona
Senhora do mar! Havia caranguejos, para boas ceias
Imaginei a Duquesa de Alorna
Precisei almoçar ali sem plateias
Ceias de caranguejos na Fuseta anêmona!
Senhora do mar incidências!
Mar da Ilha de Armona! 

Daniel Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário