PARTIR CASCALHO
Pensando nos anos do firmamento, da existência do mundo, quantos números teríamos de escrever a abarcar, para por certo, aumentar as minhas dúvidas sobre o infinito.
Estas palavras foram ouvidas por pessoas que considero amigos, mas para eles são mais fruto dos contactos sociais, o que só por si, deixa o alerta de grandes obrigações de respeito e ponderar à reflexão de uns e de outros.
É óptimo haver sempre um mais atrevido e de humor negro, o que dá origem a conversa que muito pode esclarecer ou aumentar a confusão nas nossas mentes.
Os filósofos estudiosos informam-nos cinco ou seis milénios temos uma história documentada e coerente sobre o bem e o mal, como sequência o olhar óptico da humanidade, quanto à construção do respeito e da paz, que só se consegue com cultura e educação.
Estava passeando na minha Rua, aliás Avenida, quando levei com um pedregulho enorme mas, pelo menos poderei ser um seixo, pedra miúda mas não a indiferença de uns pelos outros e completamente aluída, vemos:
- Oh!... Duarte aquilo é que foi partir cascalho,,,
- Sim… Amigo!... Com plena liberdade nas palavras e pensamentos entre nós estão sempre em causa que sejam de mármore de muitas e variadas cores e forte preocupação susceptível de polimento.
- Boa piada!... Amigo. Essa resposta é de sábio, mas, mas não foi com intenções de magoar.
- Está bem mas, de boas intenções está o mundo cheio.
- Foi convidado para um café e então partir o cascalho do pedregulho e o cascalho do mármore susceptível de polimento e de várias cores, adiantando para a cultura com pérolas branco – nacarado .
Os nossos olhas deixaram-se de cruzar, nascendo nuvens negras na nossa conta.
Assim vai o país dos pedregulhos humanos!...
Lídio Duarte
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