PARA UMA MEMÓRIA FUTURA
A igreja de Nossa Senhora do
Rosário, da Bufarda, aldeia do meu nascimento, em 1940, é datada de há cerca de
250 anos.
Apresento aqui uma foto de
1967 onde se pode ver o cimo do torre, pressupostamente, da traça primitiva,
não sendo nada de especial, dava um era bem mais bela, do a sua arquitectura
moderna, de que foi dotada, sem nenhuma necessidade, é de crer.
Parece-me pena que isso tenha
acontecido.
A mesma foto, pode ver-se o
que é hoje a casa do Gil, tendo junto a coelheira e a capoeira, onde a minha
mãe recolhia os coelhos e as galinhas, a sua criação.
Esta estrutura tinha sido
construída por mim, cerca dos meus 14 anos. Fui sempre um criador, desde
construtor de carrinhos de bois de caniço, e outros. Depois, jogos de matraquilhos,
mesas secretária, etc.
Já na tropa, em Angola,
construí caixa de madeira, para fechar as bananas, para amadurem mais rápido;
dum caixote de bacalhau, construí a mala de viagem, que trouxe com os meus
pertences.
Entretanto em Lisboa, na
minha varanda, de 1,50 m, construí o meu escritório de editor: bancada, a
servir de secretária e duas estantes, uma ainda existente, a funcionar: caixas,
de madeira, adaptadas para guardar postais, assim como vários materiais, também
estas se mantém, a funcionar.
Era criado o meu gabinete de
Director da FRANQUIA – Revista Filatélica Portuguesa.
Em suma, eu não sei, nem
nunca soube estar sem realizar…. sem criar.
Daniel Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário