MAR DE ESPINHO
Podemos olhar um docinho
Longe de um marmoto
Mar de Espinho
Perto do heliporto
Desejava ver um golfinho
Sabendo que ali não fazem desporto
As águas frias o afastam do caminho
Senhora do Mar mete a âncora naquele porto!
Vendo bem, é um miminho
Podes, à segunda-feira, fazer praça com conforto
Depois de mergulhar, em mar mansinho
Na larga 24, da estrada que leva à cidade do Porto,
A maior feira da Ibéria está pertinho
Noite fora, o Casino está aberto
Antes o campo de Golfe que é seu vizinho
Senhora do Mar, Espinho nunca é deserto
Espinho é cidade de carinho
Ruas com nomenclatura numérica, simples! Certo?
Ruas paralelas, a dar à Avenida 24, pergaminho
Números seguidos – Advirto
Fazendo lembrar o americano alinho
Em tempo Invernoso o mar deixa de ser hirto
Fica zangado, adivinho
Os pescadores olham-te, ninguém diz; maldito!
Mar da cidade de Espinho
Senhora do Mar! Cidade, nome infinitamente bendito!
Mar de Espinho!
Medito!
Daniel Costa
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