terça-feira, 8 de julho de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DO MINDELO





MAR DA PRAIA DO MINDELO 

Sempre imagino com desvelo
Sou poeta trabalhador
Mar da Praia do Mindelo
Aprendia a ler e a escrevinhador
Aconteceu com desvelo
Senhora do Mar; seria adivinhador?
Alô Vila do Conde! Cidade do Mindelo
De rendas de bilros, era informador
Das de trança de três bilros, não sabia do elo
Dessa virtude, escrevia, ficando sabedor
De quatro, para mim era zelo
Porque a praia e o mar das rendas, me fazem falador?
Mar da Praia do Mindelo
A origem das rendas; é do ondular detentor!
Saber disso é de poucos; prelo!
É necessário haver estátuas, como meio apontador!
Senhora do Mar; que o fato não fique sem velo!
Que meu testemunho fique como valor!
O mar se passa a espraiar singelo
 Some o rendilhado da espuma na areia e atua o criador,
Esboça mais uma peça, um novo modelo!
Oh mar! Jamais deixarás de ser sedutor,
Tuas ninfas a trinar, parecem soltar som de violoncelo,
Atração, amorosa e resplendor,
Mar da Praia do Mindelo!

Daniel Costa

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