quarta-feira, 2 de julho de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE ERICEIRA


 
 
MAR DA PRAIA DA ERICEIRA 
A norte seu lajedo, sua mexilhoeira
Mar de antigas civilizações
Mar da Praia da Ericeira
Podemos ver vestígios das suas ações
No que resta da sua vetusta salgadeira
Senhora do Mar; ali senti felizes ocasiões
Até em passagem rumo à envolvente charneira
Como a vizinha Ribamar para, petisco incursões
Nas variadas gostosuras; verdadeira
Porém, tudo são gostos e opções!
Em culinária, a praia será sobranceira
Nas suas famosas variações
Mar da Praia da Ericeira
 Já os fenícios implantaram lá as suas ações
Um século antes de Cristo, ditaram, maneira
Brindaram os deuses com suas orações
Senhora do Mar; ali acabou uma monarquia verdadeira
Dava-se lugar aos republicanos corações
Aconteceu no século XX ali à beira
Na praia dos pescadores, das armações!
Portugal nunca passou da asneira,
Apesar das arribas, haver acenos, choros e emoções,
No Pais persistiu sempre a cegueira!
Ficaram sempre os vendilhões
Mar da Praia da Ericeira! 
 
Daniel Costa

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