terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DE ESPINHO


 
MAR DE ESPINHO

Podemos olhar um docinho
Longe de um marmoto
Mar de Espinho
Perto do heliporto
Desejava ver um golfinho
Sabendo que ali não fazem desporto
As águas frias o afastam do caminho
Senhora do Mar mete a âncora naquele porto!
Vendo bem, é um miminho
Podes, à segunda-feira, fazer praça com conforto
Depois de mergulhar, em mar mansinho
Na larga 24, da estrada que leva à cidade do Porto,
A maior feira da Ibéria está pertinho
Noite fora, o Casino está aberto
Antes o campo de Golfe que é seu vizinho
Senhora do Mar, Espinho nunca é deserto
Espinho é cidade de carinho
Ruas com nomenclatura numérica, simples! Certo?
Ruas paralelas, a dar à Avenida 24, pergaminho
Números seguidos – Advirto
Fazendo lembrar o americano alinho
Em tempo Invernoso o mar deixa de ser hirto
Fica zangado, adivinho
Os pescadores olham-te, ninguém diz; maldito!
Mar da cidade de Espinho
Senhora do Mar! Cidade, nome infinitamente bendito!
Mar de Espinho!
Medito! 

Daniel Costa

 

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