quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DA FOZ DO ARELHO





 MAR DA FOZ DO ARELHO 


De asa delta, no meu aparelho
Parto a sobrevoar a Lagoa de Óbidos
 Mar de Foz do Arelho
Foz e Lagoa se fudem inseridos
Como se fora a perna abaixo de joelho
As ondas alimentam a Lagoa com seus rugidos
Senhora do Mar é tudo no mesmo concelho
Em tempos inundavam outro sem pruridos
A Lagoa e o mar metiam bedelho
Delimitaram o que hoje é terra fértil, com sentidos
Senhora do Mar, eu vou contar um ato velho!
Dos bastantes comigo ali ocorridos
A Lagoa é viveiro de bivalves, um mimalho!
Do sol das dunas, parti para os mergulhos requeridos
  A Lagoa esvaziava, a água ficava num trilho
Os bivalves a meus pés inseridos
Por interferência do mar e suas marés; eu no meu brilho
A água a temperaturas cálidas
A cada mergulho a mão cheia ameijoa, um galho!
Senhora do Mar, não eram jornadas pérfidas,
Já que, bastantes, ameijoas, deram petisco de orgulho
Lagoa de Óbidos, temperaturas cálidas
Junto mar da Foz do Arelho
Mar da Foz do Arelho! 


Daniel Costa

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