sexta-feira, 7 de março de 2014

POEMA MAR DA PARAIBA




 
MAR DA PARAÍBA     

Demandando onde o meu sonho caiba
Caminhei na Praia do Coqueirinho
No mar da Paraíba
 Encontrei um menino, parecia saído do ninho
À beira do mar, soube dizer paíba
Já tinha aberto um buraquinho
Olhei-o enternecido, não escutei mais silaba
Senhora do Mar, não parei, segui caminho
Meditei porém, me pareceu estar numa Caraíba
Fiquei intrigado com o miminho
Ao voltar, este estava no mesmo lugar, ok Iba!
Tentava rever nova história de mansinho
Agora o menino, com uma conchinha, “pimba”!
Carregava água; sempre sozinho
Ternamente, Senhora do Mar, da Paraíba:
- Sorri para a cena, com carinho
Fui olhado, com ar azul de samba
Veio a reposta algo sobrenatural do vizinho:
- Manteres o pensamento na tua cabeça bamba,
É menos certo que eu despejar o mar devagarinho!
Senhora do Mar; julguei entender, “caramba”!
Não obstante, o menino me dizer chamar-se Saulo, o adivinho!
Seria filho de um deus, do que agora é a Paraíba?
Como por encanto, desapareceu o maneirinho!
 Mar da Paraíba!
Saulo… Saulo… Saulo… Mar da Paraíba!

Daniel Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário