quinta-feira, 29 de maio de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE ODEMIRA




MAR DAS PRAIAS DE ODEMIRA    

Poderá ser brejeira
Porque é na costa alentejana
Mar das Praias de Odemira
A fazer recordar a balzaquiana
Senhora do Mar; repara bem na foz do Mira!
O rio que ali desagua a tecer filigrana,
Como que a fazer içar a sua bandeira
Verde, como o que das suas margens emana,
Na passagem da ponte, que dá a uma ladeira,
 A prender a atenção, a imaginar o nirvana,
A atenção na condução se pode tornar fagueira
 Para que não se torne insana
Mirando a beleza do vale e da foz; deixemos a matreira,
Senhora do Mar; acho por bem guardar a gana
Disfrutarei tudo de outra maneira,
Assim ali tive mergulhos de gincana,
Passeios para lá da falésia, sem canseira,
Depois regressava com sentido na moreia - Bacana,
 Ao cheiro do seu estalar na frigideira
O peixe comprido e feio, com sabor de gritar: hossana!
Mar das Praias de Odemira,
A banhar a costa alentejana!
Tendo a ali o belo, a sua safira,
Depois de uma planície de acalmia tirana,
Mar das Praias de Odemira!

Daniel Costa

terça-feira, 20 de maio de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DA ATALAIA


 
MAR DA PRAIA DA ATALAIA 

Prolonguemos a gandaia!
Tentando avistar a sereia
Mar da Praia da Atalaia
Se designa também por Luís Correia
Fica no nordestino Piauí, a dita Praia,
 Podíamo-lo ter como plebeia,
Senhora do Mar, a patronizas de cambraia!
O tecido se embrulha na fina areia
A parecer o Golfo da Biscaia,
De matriz europeia
É que a sentimos como se observarmos uma faia
Estreito do Piauí, cariz de ameia!
Justificando a flor, que é uma bonita aia
Seguro, nunca panaceia
Não é panaceia nem o Himalaia
Porém, tem vestígios a parecer odisseia,
Há na Serra da Capivara, não zagaia,
Datados de milhões de anos, se leia!
De presença humana, antes da cultura Maia
Tenha-se em conta que da língua tupi, em cadeia,
Veio; Piauí em jeito de grito, ou vaia!
Senhora do Mar; deixemos o que enleia,
Estou na capital Teresina, para me dirigir à Praia,
Quilómetros: cerca de duas centenas e meia
É o espaço que medeia à de Atalaia
Para lá me dirigi, era lua cheia!
De secura tão agreste, talvez existindo papaia!
O Estado Federal do Piauí, com aquele oásis permeia!
Mar da Praia de Atalaia!
Da cidade de Luís Correia
Mar da Praia de Atalaia!

Daniel Costa

sábado, 17 de maio de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DA OURA






MAR DA PRAIA DA OURA
Predominará a cor loura
Imaginemos a Austrália
Mar da praia da Oura
Junto à de Santa Eulália
Tudo como dobadoura
Tudo belo como a flor da dália
Senhora do Mar; não nasci de moura!
Talvez para testar a capacidade de “represália”:
Eu, poeta ia por campos fora,
Fui aliciado, não por uma Ofélia
Mas por alguém de bike, na hora!
Mulher simpática, à espera espia,
No Club, já uma brasileira e boa auxiliadora,
Eu mau comprador, de que servia?
Adeus, vou embora!
Em último recurso, veio a mordomia!
De nada serviu, não podia falhar a estoura!
Senhora do Mar, falemos de simpatia,
Adoro aquela Praia, aquele Mar, o sol que a aloura!
Tudo de bom acontece em sintonia
O mergulho suave, membros em forma de tesoura,
Na suavidade dum mar de acalmia!
Depois na magia do espaço contiguo à Oura,
Quase se pode dizer, vive-se as vinte a quatro horas do dia,
Saber usar segunda língua, é orientação já imorredoura,
O Inglês é já usual, não é fobia.
Mar da Praia da Oura
A beleza sem microcefalia!
Mar da Praia da Oura


 Daniel Costa

quinta-feira, 15 de maio de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DO MOLEDO




MAR DA PRAIA DO MOLEDO 

Naquela praia Deus colocou o dedo
Transformou-a numa pérola,
Mar da Praia do Moledo
Ao passar por Caminha, deixou bandeirola
Senhora do Mar; foi a Norte, digo em segredo!
Porém, o Minho ficou com a sua madrepérola
 Como anémomas, ou brinquedo!
O azul do mar, junto ao verde campo, sintonia singela!
Olhar o espraiar, e no meio do mar parecer estar enredo,
Aquele convento com cunho de unidade bela!
Na antiguidade Deus, ali reservou o seu credo,
Na saga das suas aventuras da sua novela
Fez por ali passarem vikings, mais cedo,
Senhora do mar; passaram sem querela!
Mar da Praia do Moledo
Terão estacionado naquela praia de vela!
Bastantes ficaram, plantando arvoredo,
Amararam e jamais deixaram a tela,
Praia, azul do céu, beijando o mar, o rochedo!
Como se aspirasse a Cinderela
Mar da Praia de Moledo! 

Daniel Costa

segunda-feira, 12 de maio de 2014

POEMA MAR DO CALHAU DO MONTE


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MAR DA PRAIA DO CALHAU DO MONTE   

Direcionei o olhar ao horizonte
 Abrangendo a ilha do Pico
Mar da praia do Calhau do Monte
Com um olhar aerodinâmico,
Para que toda a ilha se confronte
Ainda que esquentadiço
Senhora do Mar; repara bem no acidente!
Nele podes ver o paradigmático,
Mar da Praia do Calhau do Monte!
Até o inhame, existir aqui é esquemático
A praia, de outras é diferente!
Todas as praias; são rodeadas de rochedo estaladiço
Grande areal, está sempre ausente
Vai sendo pequeno o reboliço
O arquipélago clama por mais gente
Senhora do Mar; olha aquele verde angélico!
Que o problema de insularidade deixe de ser pertinente!
Para ser vista a praia, de modo filosófico,
Como merece ser aquele ocidente,
Não só padrão geográfico!
Mas lição dos Açores vertente!
Conhecimento hiperbólico!
Mar da praia do Calhau do Monte!

Daniel Costa

domingo, 11 de maio de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE MORRETES


 
 
  MAR DA PRAIA DE MORRETES    

 Ouvir estralejar foguetes
Avistando o mar no Paraná
Mar da Praia de Morretes
É sonho de vida, é maná
Nos tempos coloniais, teve trâmites!
Para vir a ter vida urbana
Senhora do Mar; vê os seus mirantes!
Observa os caminhos de gincana
No Mar de Praia de Morretes
Avista a região agrícola, também terá banana!
Italianos, sérvios, japoneses constituíam as hostes,
Portugueses, alemães, Ingleses, gente sana!
Formaram a agricultura, foram dela instigantes
Ficaram ao lado do homem urbano, com carripana
À vista do seu mar e praia ficaram outros morretenses
Senhora do Mar: também havia porcelana!
Temos assim a capital agrícola do litoral com requintes,
Junto a uma elevação, do mar do Paraná,
Espraiando-se para todos, mais para as elegantes!
No século XXIII teve um João Almeia, brilhante,
O primeiro morador da região da praia de Morretes!
Fora construída capela, como roldana,
Para no século XIX, ao nome, se puderam deitar foguetes,
Tomando foros de cidade, a praia ficou a dominar soberana.
Mar da Praia de Morretes
Conhecê-la será como conhecer, ainda a deusa diana!
Mar da Praia de Morretes!

Daniel Costa

quinta-feira, 8 de maio de 2014

POEMA MAR PRAIA DO MAR DE ARMAÇÃO DE PERA





MAR DA PRAIA DE ARMAÇÃO DE PÊRA          

Senhora do Mar, de voz sincera!
Como a suavidade do marulhar,
Mar da Praia de Armação de Pêra,
A parecer um enfeitado altar,
Podemos imaginar outra Era
Se vista do seu mirante, seu florido patamar!
Podemos ver o protagonismo de quimera,
A passagem nocturna, por entre laranjais, antes do mar
Mente de brilho, que o pensamento não supera,
No que foi a Xelb, dos muçulmanos, radar!
Atual cidade de Silves, onde a praia nos espera,
 Para escutar o suave marulhar
 Senhora do Mar; vem testemunhar esta Era!
O poeta saltar da praia, para mergulhar
Na praia dos Pescadores; ver como é solarenga e vera,
Tem muita beleza, se vista ao luar,
Parecerá aurífera, depois do sortilégio, que se obterá
Depois de ter vagueado pela planície dos laranjais a brilhar
Mar da Praia de Armação de Pêra,
Tempo de férias em ti, é de louvar,
É estar numa outra esfera
Vida própria, para os dias e as noites se aproveitar,
Mar da praia de Armação de Pêra,
Devo, desejo-te amar e felicitar!
Praia do Mar de Armação de Pêra
Não me contenho, vou deixar-te mais um olhar! 

Daniel Costa

sábado, 3 de maio de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE CAMBURI OU DE VITÓRIA





MAR DA PRAIA DE CAMBURI OU DE VITÓRIA  

Aceitei a maresia, a protetoria!
Imaginei um protector manto
Mar da Praia de Camburi, de Vitória
Junto à cidade, de recanto!
Cidade de história
Vitória do Espírito Santo!
Capital Federal; provedoria,
Tens na praia de Camburi; um espanto!
Seis quilómetros de areal lhe dão senhoria
Provedoria situada em ilha de encanto
Eterna beleza que guia
Oh Praia… Oh Mar de instinto!
Oh mar de moderna sinfonia!
Vitória é uma das três Capitais em labirinto
Com praias, em ilhas de encanto!
As outras; São Luís, Maranhão, alegria!
Florianópolis, Santa Catarina; ornamento!
Praia de Camburi, glória!
De eventos desportivos, fomento,
Ecoando na cidade de Vitória!
Foi em mil quinhentos e trinta e cinco, o assento!
Viria a ser dia de história
Era Domingo, dedicado ao Espírito Santo
Senhora das Alegrias!
Figurando na tela mais antiga, como Sacramento,
Mais antiga da América Latina, memória,
Memória guardada em Convento!
De nossa Senhora da Penha, protetoria,
Do legado opulento!
Mar da Praia de Camburi ou da Vitória!

Daniel Costa