segunda-feira, 31 de março de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DO PAIMOGO






MAR DO PAIMOGO


Recordar é ardente fogo
É recordar tanto que ali sonhei
Mar do Paimogo
No seu litoral a arrotear ajudei
Várias parcelas de mato foram decálogo!
Senhora do Mar, a minha parte arroteie
Em grandes marés com o mar travei diálogo
Polvos e navalheiras; marisquei
Mar de Paimogo
Pelos seus caminhos muito monologuei
Seria já como um prólogo
O sonhar com a existência de uma antiga grei
Não faria melhor um sociólogo!
Era a clarividência de um antigo necrotério que pisei
Como pisava a terra de dinossáurios de catálogo,
Vestígios dos seus ovos, o maior do mundo rei!
Oh!... Mar do Paimogo!
Senhora do Mar bastantes recordações; contar-vos-ei!
Vestígios das guerras Napoleónicas sobressaem logo
Com o seu propositado forte onde por vezes assobiei,
Por dentro o assobio fiz ecoar, seria tentativa de diálogo?
Terras e Mar de Paimogo; aventuras que vivenciei
Aventuras de felicidade; de vídeos – jogo!
Senhora do Mar, por ali; não só trabalhei
Antes, talvez a vosso rogo!
Enormes ocasiões aventurosas; vivenciei
Oh!... Mar do Paimogo!
 
Daniel Costa
 

 

segunda-feira, 24 de março de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DE IPANEMA







          MAR DA PRAIA DE IPANEMA          


Imaginei um esquema
De observar, mergulhando
Mar da praia de Ipanema
Quiçá remando!
Voguei em sonho, no gracioso tema
A beleza das patricinhas, mirando,
Como projetado em écran de cinema
A Senhora do Mar, me animando
Sentia-a em jeito de poema,
Poema, me mimando
Observando a riqueza do sistema
Não só mirando, também rimando,
Rimando com o teorema,
Porém, Vinícius a deixou brilhando
Na sua poesia, como lexema
Que o mundo vem trilhando,
Com glamour de estratagema
Senhora do Mar - Aprovas te orgulhando!
Mar da Praia de Ipanema,
A teu redor o Leblon, te olhando
As correntezas do teu mar como fonema
A atrair surfistas nas ondas voando,
Da Pedra do Arpoador, sem problema
Com emoções fortes, sonhando
Rasgando as ondas, sem anátema!
Observarão o morro, com o mar, lutando,
O morro Dois Irmãos, da cidade ecossistema 
Repare nos coqueiros, balançando
Senhora do Mar, é como semantema
O calçadão; o espaço doirando
Mar da praia de Ipanema
Oh… Oh… Oh… Ipanema!


Daniel Costa

 

terça-feira, 18 de março de 2014

MAR DA CIDADE DE PENICHE





MAR DA CIDADE DE PENICHE
 
Vamos imaginar fetiche
A cidade da Europa mais ocidental
Mar da cidade de Peniche
Deveras documental
Senhora do Mar; tens à tona o teu beliche!
De brisa marinha estival
Diga paraíso dos surfistas, azeviche!
Agora vou enaltecer o seu arraial
De grandes emoções cliché
No Alto da Vela, junto ao mar, ao forte, no seu portal
Depois a procissão do mar, muito fiche
Rogar proteção a Senhora da Boa Viagem é fundamental!
Barcos engalanados, como fetiche
Num, a veneranda imagem e banda, com o seu instrumental
Senhora do Mar, obra de pastiche!
Tudo no mar e a procissão marítima é outro arraial
A culminar na hora do fogo de mar, bolos e ponche!
Tudo junto daquele mar é festival
Depois em noites mesmo sem lanche,
 Noites passadas na doca, parecia jogral
Mar da cidade de Peniche, a ver desembarcar peixe em avalanche
O reflexo das luzes, ambiente do porto ornamental!
Mar da cidade de Peniche!
Junto ao mar lia as últimas notícias do vespertino jornal
Iniciava os meus sonhos nas noites de Peniche!
De madrugada voltava, como da Catedral!

Daniel Costa

segunda-feira, 17 de março de 2014

POEMA MAR DE CIDADE DE SALVADOR


 
 
MAR DA CIDADE DE SALVADOR 

Poeta será trovador
 Recordando o tempo que passa
Mar da cidade de Salvador
Senhora do Mar, sua graça!
Te olhamos com fervor
Como gaivota que esvoaça
Na península sem temor,
Audaz, nada a temer, por ser submissa
Observando bastante população de cor
Onde em mais de trezentas igrejas se reza missa
Depois se espraia com fulgor
Senhora do Mar; foste promessa!
Ainda não havia, se sonhava em gravador
Ao teu mar, chegava a humana massa,
Para construir e formar a cidade de Salvador
Na Bahia de Todos Santos, a fazer recordar Mombaça
Das Índias onde pensou ter aportado o grande navegador
Pedro Álvares Cabral, homem de raça
A chamada a Meca da Negritude, de bom observador
Uma vez que, em pouco a cultura negra, a local ultrapassa
Bastantes extratos populacionais formaram Salvador!
Ser das maiores cidades ibero-americanas é premissa
Mar da cidade de Salvador
 Nesses confins, foi lá que se celebrou a primeira  missa
Mar da cidade de Salvador! 

Daniel Costa

domingo, 16 de março de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DA PENHA







MAR DA PRAIA DA PENHA


Em Março haverá o Dia da Açucena,
A oito, no mundo e em terras do Atlântico Sul
Mar da Praia da Penha
Onde a vai mulher do cônsul
Senhora do Mar, ai está a senha!
Ver ali o mar é estar no Mercosul
Imaginar isto talvez convenha,
Ainda a um procônsul!
Sílvio Siqueira, ali traçou a resenha
O navegador português; seria de Abiul?
No século dezassete, que em campanha
Por momentos, o mar não se lhe apresentou azul
Naquele litoral se salvou de tormenta tamanha,
Sob o seu comando, a todos reuniu - Um se chamaria Abdul,
A informar haver prometido à Senhora da Penha
Como se fora em Istambul
Construir um templo, em dedicação, a recordar a façanha!
Aportou à então de Praia de Arutú, hoje da Penha,
Senhora do Mar, ali se fez divina lua azul
Naquele litoral paraíbano, a parecer montanha
Montanha Sagrada, da região do Cruzeiro do sul
Não é em Março, mas em Agosto como convinha,
Que de João Pessoa, parte peregrinação, ao mundo azul,
É no Inverno paraibano, mas só dá Senhora da Penha
Com tanto povo se fosse na cidade de Seul!
Mar da Senhora da Penha!


Daniel Costa


 

sábado, 15 de março de 2014

POEMA MAR DE CABANAS DE TAVIRA







MAR DE CABANAS DE TAVIRA  
 
Oh!... Bela mulher Alzira!
Procuras sol e boa mesa?
Mar de Cabanas de Tavira,
Lá me encontrarás de certeza
Passarás pela grande alfarrobeira,
Pela Senhora do Mar, marquesa
A beira da Ria Formosa; dormirás prazenteira
Acordarás, com amor e leveza
Desejarás passar a Ria, já com o menu na algibeira
Numa das viagens irás de barco, baronesa!
Na outra viajarás pelo areal: a maré secará altaneira!
Senhora do Mar - Te protegerá, será a tua defesa
Quando regressares te refarás, com paz verdadeira
Terás a tranquilidade, do almoço de madre consulesa
 Poderás optar por sabor da ameijoeira
Podes ter santola como sobremesa
A Senhora do Mar te abençoará
Dormirás, com a água da Ria azul-turquesa
O espectro de amor te beijará
Naquele paraíso de extrema beleza
Lá onde o halo de artistas de palco reinará
Cabanas de Tavira, singeleza
Mar de Cabanas de Tavira
Onde a quietude e a paz se dominam com firmeza!


Daniel Costa

segunda-feira, 10 de março de 2014

POEMA MAR DE SETÚBAL




 
  MAR DE SETÚBAL   
Minha cidade habitual
Tiras de Choco fritas,
Pescado no mar da cidade Setúbal
Fui “inscrito” como um dos jesuítas
 Jantar as famosas tiras foi habitual,
Mais fresco marisco do mar das órbitas,
Da que é da gastronomia catedral
Senhora do Mar, a cidade tem pepitas!
Suas igrejas, são do melhor de Portugal
A beleza dos seus conventos são ditas!
Sua arquitectura militar é ancestral
Estátua do poeta Bocage será obra de safarditas?
 Avenida Luísa Todi, que de Setúbal foi natural
A famosa soprano ao mundo fez bastantes visitas
Senhora do Mar - És o grande aval
Do bonito mar do estuário do rio Sado, de moitas,    
Enamorado da oposta Tróia, ali real
Dos, e, como a dos romanos a.C. ambas catitas
Onde se pode encurtar caminho afinal
Observando a paisagem; senhoritas
Fazendo a travessia de barco é fenomenal
Demorar tempo para chegar ao Algarve - Evitas
Antes mergulhas e descontrais no areal
Mar de Setúbal, Senhora do Mar, reflitas
Cidade antiga, depois da era medieval
Aprecio as tiras de choco fritas
Mar de Setúbal,
É sonho natural!

Daniel Costa

 

sexta-feira, 7 de março de 2014

POEMA MAR DA PARAIBA




 
MAR DA PARAÍBA     

Demandando onde o meu sonho caiba
Caminhei na Praia do Coqueirinho
No mar da Paraíba
 Encontrei um menino, parecia saído do ninho
À beira do mar, soube dizer paíba
Já tinha aberto um buraquinho
Olhei-o enternecido, não escutei mais silaba
Senhora do Mar, não parei, segui caminho
Meditei porém, me pareceu estar numa Caraíba
Fiquei intrigado com o miminho
Ao voltar, este estava no mesmo lugar, ok Iba!
Tentava rever nova história de mansinho
Agora o menino, com uma conchinha, “pimba”!
Carregava água; sempre sozinho
Ternamente, Senhora do Mar, da Paraíba:
- Sorri para a cena, com carinho
Fui olhado, com ar azul de samba
Veio a reposta algo sobrenatural do vizinho:
- Manteres o pensamento na tua cabeça bamba,
É menos certo que eu despejar o mar devagarinho!
Senhora do Mar; julguei entender, “caramba”!
Não obstante, o menino me dizer chamar-se Saulo, o adivinho!
Seria filho de um deus, do que agora é a Paraíba?
Como por encanto, desapareceu o maneirinho!
 Mar da Paraíba!
Saulo… Saulo… Saulo… Mar da Paraíba!

Daniel Costa

quinta-feira, 6 de março de 2014

POEMA MAR DA PRAIA DA AREIA BRANCA





MAR DA PRAIA DA AREIA BRANCA   

Ao amor se abria a tranca
Na antiga povoação da Charrua
Mar da Praia da Areia Branca
Mar muito beijado pela lua
A doçura é tanta
Está no peito como a côngrua
Onde a canção da terra, foi alavanca
Senhora do Mar, a formosura ali é tua
Onde dum dandy (?!), o sonho foi aliança
Para o poeta sonho de Verão, como do Tejo falua
Recordação; esperança, faiança!
À vista daquele mar a vida me acenou como mulher seminua
Oh feliz lembrança!
Dos meus dezassete anos, nada de grua
Ajudei a construir, fazendo subir o tijolo à formiga, sem tardança
Aprendizagem para um novo mundo sem gazua
Para o mundo, sem parança,
Bendito mar, bendita antiga Charrua
Benditas “sopeiras”, Marias que do amor… Deixaram lembrança
 Mulheres airosas e sobranceiras, dum mundo de Rua crua
A provocar audaz esperança
Regressando à horta, com afagos a construía… A vida continua!
Senhora do Mar, tudo era desejo de abastança
Desejos de agarrar, todo o luar da lua
Um mundo novo, estatuto, de liderança
Testemunhado pelo mar, sonhava o mundo com sol na rua
O mar e a eterna bonança
A vida é de todo mundo, sussurra o marulhar – Não é minha, nem tua
Mar da Praia da Areia Branca! 

Daniel Costa

terça-feira, 4 de março de 2014

POEMA MAR DO CABEDELO




MAR DO CABEDELO


Certo dia fui operado ao cerebelo
Apenas porque mo disseram sei
Mar do Cabedelo
A uma das suas praias irei
Talvez à do Poço, de areia vermelha, desvelo
Com a Senhora do Mar me aconselharei
Ela ditará este ou outro paralelo,
De posse do seu conselho deliberarei
Além da praia do Poço, o Rio Paraíba é um apelo
Fica tudo no grandioso Estado onde me deterei
Esperando novo livro no prelo
Na Paraíba, o marulhar dos seus mares escutarei
Até o do mar do Cabedelo!
Em dezoito minutos à capital chegarei
Senhora do Mar! Sentirei tudo em paralelo,
Tudo… Tudo o que sonhei!
O gosto de ver o sol nascer singelo.
Singelo em primazia – Observarei
O nascer e o pôr sol, terão características de modelo!
No coração a hospitalidade paraíbana sentirei!
Para ver o mar azul, rodeado de verde, velo
 Ditoso poeta, as doces impressões – Vigiarei!
Mar do Cabedelo
Praias belas, de areias quentes – Visitarei
Mar do Cabedelo! 


Daniel Costa