segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DO ALVOR







MAR DO ALVOR 


De deuses fervor
Os árabes por ali aportaram
Mar do Alvor
Pelas suas praias adentraram
Senhora do Mar! Seu guia de harmonia e amor!
 Junto a mares de Portugal os árabes se fixaram
Em todo o Sul, de águas tranquilas, com todo o pendor
Os sapais da Ria Formosa, logo amaram
Mar do Alvor
Grande atividade, a de mariscador, planearam
A Ria Formosa foi sempre um valor
Nos seus sapais imensas aves nidificaram
Hoje feitos reserva ecológica, um vetor
Atualmente visitas, de outros povos, se diversificaram
Mar do Alvor
Senhora do Mar; quando me chamaram,
Ali estive em jeito de penhor e ardor
Hotel com saída para a praia, companheiros me acompanharam!
Vários estrangeiros, de louvor
As nossas trocas de impressões brilharam,
Mar do Alvor
Praias e estadia de boas recordações que ficaram
O turismo internacional ali procura calor
Com o palato, a sua restauração sempre amaram
Gostaram com vigor e rigor,
Senhora do Mar; amaram e divulgaram!
Mar do Alvor! 


Daniel Costa
 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DO PARANÁ



 
 
MAR DO PARANÁ 


Senhora do Mar disporá do maná
 De zonas costeiras de alteza
Mar do Paraná
Vejamos a Praia do Belo, que beleza!
 Último vinho das Bodas de Caná!
Senhora do Mar sente a maresia, a esbelteza
Praia do Belo, mar rendilhado, filigrana!
É no Paraná, com capital em Curitiba de certeza
Mar do Paraná
Força de vida, força da natureza
Conhecer as suas praias, deseja sempre estar mais semana
Deseja-se sempre voltar à sua clareza
Ama-se a do Belo, como se fosse de porcelana
Praia de sossego e nobreza
Mar do Paraná
Senhora do Mar - Podes contar com a minha presteza
Serei teu vassalo à franciscana
Ficarei teu, sem tibieza
Naquele mar a sul como nirvana
Terás a minha lealdade e franqueza
A minha vontade é soberana
Faço dela a minha realeza
Senhora do mar a mente, mesmo sofrendo é sana
Leal, de imaculada afoiteza
Mar do Paraná!
Mar do Paraná, com certeza!


Daniel Costa



 
 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DE PORTO ALEGRE






MAR DE PORTO ALEGRE


Isento de febre
Visitei o Rio Grande do Sul
Mar de Porto Alegre
Parei na sua praia de água azul
Como intenso milagre
Estava na praia de Ipanema do Sul
Senhora do Mar, aqui Deus te consagre
Como se te movesses para Istambul
Fixemos Owaldo Coudal, talvez armado de sabre!
A transpor o nome da praia de Ipanema, qual Cônsul!
Imaginou a Serra de S. Mamede no quadro de Portalegre
Recordava Rio de Janeiro, estando em Rio Grande do Sul
A edilidade da cidade Gaúcha a designação integrou em breve,
Como se sonhasse com a grandeza e riqueza de Cabul
Senhora do Mar, Coudal desejou fixar-se em Porto Alegre
Sem desejar defendido, nem por um canino pit bull
Até para fazer provas aéreas de Red Bull que lá se integre
Elevar Rio Grande do Sul!
Praia de Ipanema no mar de Porto Alegre
O desejado mar com tudo azul
Mar de Porto Alegre!


Daniel Costa

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DA FOZ DO ARELHO





 MAR DA FOZ DO ARELHO 


De asa delta, no meu aparelho
Parto a sobrevoar a Lagoa de Óbidos
 Mar de Foz do Arelho
Foz e Lagoa se fudem inseridos
Como se fora a perna abaixo de joelho
As ondas alimentam a Lagoa com seus rugidos
Senhora do Mar é tudo no mesmo concelho
Em tempos inundavam outro sem pruridos
A Lagoa e o mar metiam bedelho
Delimitaram o que hoje é terra fértil, com sentidos
Senhora do Mar, eu vou contar um ato velho!
Dos bastantes comigo ali ocorridos
A Lagoa é viveiro de bivalves, um mimalho!
Do sol das dunas, parti para os mergulhos requeridos
  A Lagoa esvaziava, a água ficava num trilho
Os bivalves a meus pés inseridos
Por interferência do mar e suas marés; eu no meu brilho
A água a temperaturas cálidas
A cada mergulho a mão cheia ameijoa, um galho!
Senhora do Mar, não eram jornadas pérfidas,
Já que, bastantes, ameijoas, deram petisco de orgulho
Lagoa de Óbidos, temperaturas cálidas
Junto mar da Foz do Arelho
Mar da Foz do Arelho! 


Daniel Costa

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DE LAGOS





 MAR DE SÃO LUÍS


Foi Deus que assim o quis
Diferente hemisfério; pais irmão
Mar de São Luís
Senhora do Mar, eis o sermão
Sermão a pressupor verniz
No imenso Maranhão
Na ilha de Upaon Açu, há juiz
Designação dada pelos índios ficou então
Pelos franceses foi tomada por designação feliz
Desalojados por holandeses, a deixar a versão
 Lusitanos, já teriam criado o Tamariz
Quando domaram toda a região
Ficou a ser parte da lusofonia, mantendo o cariz
Senhora do Mar, Upaon Açu faz parte do caramanchão
Várias praias rodeiam a cidade de São Luís
 Calhau, a mais conhecida, visitada no Verão
Fará esquecer a internacional francesa Biarritz
Ao largo, nos seu fundos, haverá salmão
O areal tem coqueiros e gente a respirar feliz
Como nas Ilhas Caimão!
Senhora do Mar pensa e diz;
À noitinha iluminados, outra versão
Todos bendizem o mar de São Luís
Mar de São Luís! 


Daniel Costa

sábado, 8 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DE LAGOS



                MAR DA CIDADE DE LAGOS                

A vida se torna bonita com afagos
Assim a sonha qualquer poeta
Mar da cidade de Lagos
Parece ter pregado ali profeta
Na cidade de Lagos tudo lembra magos
Ali tudo recorda a saga da descoberta
O promontório de Sagres está nos âmagos
Fica perto da cidade beta
Existiu também perto Lacóbriga, de outros areópagos
Dois mil anos a.C. esboço ou boceta?
Mares da cidade de Lagos
A rodeiam como meseta
O seu sol, traz o turista de países vagos,
Vagos de sol, onde ele só se vê com luneta
Depois as praias são belas como bagos
Meia Praia, festival de areal para atleta
Dona Ana a melhor praia do mundo, sem embargos
A chamada praia doirada, de verdadeira opereta!
Suas rochas são de arcediagos
De grutas onde o turista se pode sentir vedeta
Embarcando em caiaque entre seus elos
Nas suas grutas também, pela certa!
Depois o turista coloniza Lagos
Deambulando, pelo seu património, fica alerta
De realçar a estátua de El rei D. Sebastião, sem sarcófagos!
Da autoria do escultor J. Cutileiro, da mais moderna faceta,
Para acabar o dia sem estragos,
O moderno é fazer parte ali, da vida noturna de turista
Mar da cidade de Lagos! 

Daniel Costa

 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

POEMA MAR SE SANTA CATARINA





 MAR DE SANTA CATARINA 
    
Interrogo o mar, sobe-me a adrenalina
Bate-me o pé para mergulhar
Mar de Santa Catarina
Tens na cidade de Florianópolis, teu altar
Para o jornais apregoar, terá ardina
Ao redor da capital, Senhora do Mar!
 Pode-se andar à bolina
Em seu redor de cem praias, tua capital se pode orgulhar
Onde você pode demonstrar ser herói ou heroína
Quem algum dia te for visitar
Mar de Santa Catarina
Parando a sul saber-se-á como para lá viajar
De tradição cultural pré cabralina
Índios milenares, ajudaram o território à coroa se fixar
Índios que entraram na miscigenação no litoral e na colina
Senhora do Mar - Poderás imaginar!
Superfície maior que Portugal, em surdina
Na sua criação foi o Estado Federal adregar
Mar de Santa Catarina
Tua populosa formação é bastante italiana, a te espelhar
Seu clima é subtropical de água cristalina
No litoral, imensas praias, muitos nomes a arquivar
No Verão tem muita gente pela matina
O sob - tropicalismo ali se adrega gozar
Oh ilha e arquipélago de Santa Catarina!
Quem te conhece, se pode ufanar
Mar de Santa Catarina! 


Daniel Costa

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

POEMA MAR DE ESPINHO


 
MAR DE ESPINHO

Podemos olhar um docinho
Longe de um marmoto
Mar de Espinho
Perto do heliporto
Desejava ver um golfinho
Sabendo que ali não fazem desporto
As águas frias o afastam do caminho
Senhora do Mar mete a âncora naquele porto!
Vendo bem, é um miminho
Podes, à segunda-feira, fazer praça com conforto
Depois de mergulhar, em mar mansinho
Na larga 24, da estrada que leva à cidade do Porto,
A maior feira da Ibéria está pertinho
Noite fora, o Casino está aberto
Antes o campo de Golfe que é seu vizinho
Senhora do Mar, Espinho nunca é deserto
Espinho é cidade de carinho
Ruas com nomenclatura numérica, simples! Certo?
Ruas paralelas, a dar à Avenida 24, pergaminho
Números seguidos – Advirto
Fazendo lembrar o americano alinho
Em tempo Invernoso o mar deixa de ser hirto
Fica zangado, adivinho
Os pescadores olham-te, ninguém diz; maldito!
Mar da cidade de Espinho
Senhora do Mar! Cidade, nome infinitamente bendito!
Mar de Espinho!
Medito! 

Daniel Costa

 

POEMA MAR DE FORTALEZA



 MAR DE FORTALEZA

A vida é grandeza
Cristandade de centenário
Como na cidade de Fortaleza
De origem missionário
Evocando a realeza
A fixar o culto a Deus no áureo
Senhora do Mar, dama de extrema beleza
Ali te podes bronzear, em regime binário
Encontras temperaturas de subtileza
Tranquilo mar diário
Anualmente, sem aspereza
Sem amplitudes térmicas, no cenário
Finas areias sua nobreza
Bonitas sereias formam plenário
Contribuindo, para que tenha agudeza
Sua procura em jeito de relicário
 O meu espírito te encaminha, com destreza
Senhora do Mar aceita o eu visionário
Segue meu íntimo sem tibieza
Deixa conduzir-te, minha paixão sacrário!
Mergulhar no mar do Ceará, de Fortaleza!
 Depois vamos ao encontro do bom gosto culinário
Vagueando de mãos dadas pela cidade com pureza
O mundo invejará, o belo cenário
Porém, belo é o ambiente de Fortaleza.
O seu mar lendário
Mar de Fortaleza!

Daniel Costa